365 na conta
Por Unknown,
Parece que foi ontem que aconteceu.
Luzes e mais luzes dignas de Las Vegas também percebidas por Renato Russo em seu Faroeste Caboclo particular.
Era noite, chovia respingos de água. Não muito, apenas o suficiente para amaciar a terra avermelhada do planalto central. No rádio da Kombi velha com o volante frouxo ouvia-se Brincar de ser Feliz, do Chitãozinho e Xororó. Passa-se pontes, viadutos, prédios e postes enormes que depois descobri ser Furnas.
Aos poucos iamos nos distanciando da cidade grande e suas luzes e se aproximando de lamparinas avermelhadas que mais pareciam pirilampos. Ainda na Kombi meu pai trazia a TV/Rádio à pilha no colo enquanto minha mãe me trazia no seu. Sim, tinhamos conquistado o lote próprio! Nada próximo de ser uma casa existia, apenas um barraco de madeira com uma fossa no fundo para o banheiro, mas nesse barraco passei as maiores alegrias da minha vida. E não trocaria minha vida naquele barraco pela atual.
Muitas coisas mudam. Quando saí de minha cidade natal (Ceilândia - DF) tinha apenas três anos, mas me lembro de cada passo como se fosse à alguns dias. Hoje completo mais um ano de vida, e algumas coisas mudaram, não tanto, mas mudaram. E espero que continuem mudando, para que em próximos aniversários eu possa entrar em detalhes um pouco melhor. Até lá!
Luzes e mais luzes dignas de Las Vegas também percebidas por Renato Russo em seu Faroeste Caboclo particular.
Era noite, chovia respingos de água. Não muito, apenas o suficiente para amaciar a terra avermelhada do planalto central. No rádio da Kombi velha com o volante frouxo ouvia-se Brincar de ser Feliz, do Chitãozinho e Xororó. Passa-se pontes, viadutos, prédios e postes enormes que depois descobri ser Furnas.
Aos poucos iamos nos distanciando da cidade grande e suas luzes e se aproximando de lamparinas avermelhadas que mais pareciam pirilampos. Ainda na Kombi meu pai trazia a TV/Rádio à pilha no colo enquanto minha mãe me trazia no seu. Sim, tinhamos conquistado o lote próprio! Nada próximo de ser uma casa existia, apenas um barraco de madeira com uma fossa no fundo para o banheiro, mas nesse barraco passei as maiores alegrias da minha vida. E não trocaria minha vida naquele barraco pela atual.
Muitas coisas mudam. Quando saí de minha cidade natal (Ceilândia - DF) tinha apenas três anos, mas me lembro de cada passo como se fosse à alguns dias. Hoje completo mais um ano de vida, e algumas coisas mudaram, não tanto, mas mudaram. E espero que continuem mudando, para que em próximos aniversários eu possa entrar em detalhes um pouco melhor. Até lá!
Sem palpites
Postar um comentário
Não alimente o troll